A Uva do Monte tem vários nomes, mas é chamada de cranberry nos EUA e Canadá.
Os índios americanos já usavam a uva do monte para prevenir e tratar doenças do trato urinário há séculos e isso sempre intrigou os cientistas.
No século 17 nos estados unidos utilizava-se uma pasta feita de uva do monte para conservar os alimentos por longos períodos. Também usavam como antisséptico em ferimentos causados por flechas envenenadas.
Na segunda guerra mundial um dos mais importantes alimentos dos soldados americanos era a uva do monte desidratada, que garantia uma boa nutrição para as tropas.
Os ursos das montanhas geladas, ao acordarem da hibernação, antes de se alimentarem (caça) comiam a uva do monte para reativação do sistema fisiológico que fica até 6 meses em "estado vegetativo".
Contém grande quantidade de proantocianidinas, que são um tipo de flavonóide que tem a capacidade de impedir a adesão das bactérias no trato urinário, no estômago e até na boca.
As proantocianidinas presentes na uva do monte são estruturalmente diferentes daquelas que encontramos em outros alimentos, como o chocolate, as uvas comuns e até a Aloe Vera. Quem afirma é o Dr. Amy
Howell, médico e pesquisador da Rutgers University (EUA).
Elas impedem que a E. Coli se fixe ao epitélio do trato urinário, prevenindo infecções urinárias.
Em 1998, uma pesquisa publicada no Journal of the American Dental Association (um periódico científico de odontologia) revelou que testes in vitro com componentes isolados das uvas do monte reverteram a adesão das bactérias da doença periodontal em 58%.
Ou seja, uva do monte previne placa bacteriana! Ela também contém muitos polifenóis que protegem o coração e reduzem o colesterol no sangue, inclusive o famoso resveratrol.
Como toda fruta vermelha, a uva do monte também possui muitos antioxidantes, que previnem doenças degenerativas e retardam o envelhecimento.
(Texto adaptado de Mauro Pennafort)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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